domingo, 23 de setembro de 2012

Leitura da Carta de São Tiago



Caríssimos: 3,16Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más.
17 Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento.
18 O fruto da justiça é semeado na paz para aqueles que promovem a paz.
4,1 De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?
2 Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão está em que não pedis. 3Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres.

Livro da Sabedoria



Os ímpios dizem: 12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.

17 Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. 

18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos.

19 Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Lembre-se de que Jesus veio para os pecadores, não para os justos; para os doentes, não para os sãos

 “Lembre-se de que Jesus veio para os pecadores, não para os justos; para os doentes, não para os sãos.” São Pio de Pieltrina.
O Mestre fixa o seu olhar em todos nós, seja qual for a nossa idade e condição. Sabemos bem que Jesus passa perto da nossa vida, que nos olha e se dirige a cada um de nós de maneira singular. Convida-nos a segui-lo mais de perto e ao mesmo tempo – na maior parte dos casos – deixa-nos onde nos encontrávamos: no meio da sociedade, do trabalho, da família… “Pensa no que diz o Espírito Santo, e enche-te de pasmo e agradecimento: «Elegit nos ante mundi constitutionem» – escolheu-nos antes de criar o mundo –, «ut essemus sancti in conspectu eius!» – para que sejamos santos na sua presença. 
 
Deus os abençoe!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Evangelho: Lc 6,20-26

Amigos e amigas,
O Senhor anuncia  em diversas ocasiões que quem deseja segui-lo verdadeiramente e de perto terá que enfrentar as investidas dos que se comportam como inimigos de Deus e até dos que, sendo cristãos, não vivem com coerência a sua fé.

O cristão, no seu caminho de santidade, encontrará por vezes um clima de hostilidade, que o Senhor não duvidou em chamar com uma palavra dura: perseguição. A perseguição, porém, não quer dizer desgraça, mas bem-aventurança, alegria e felicidade, porque é o cunho da autenticidade no seguimento de Cristo; significa que as pessoas e as obras vão por bom caminho, e por isso não devem tirar-nos a paz nem surpreender-nos.
Deus os abençoe!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

São Pio de Pieltrina .


“Antes de fazer qualquer coisa, dirija seu olhar a Deus.” São Pio de Pieltrina . 

Eclesiástico, 30 . 22-27

 22.Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos.23.A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida.24.Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti,25.pois a tristeza matou a muitos, e não há nela utilidade alguma.26.A inveja e a ira abreviam os dias, e a inquietação acarreta a velhice antes do tempo.27.Um coração bondoso e nobre banqueteia-se continuamente, pois seus banquetes são preparados com solicitude.

domingo, 9 de setembro de 2012

Efatá

Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole.
32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 

33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!

35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 

36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 

37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.


Efatá

E se estivéssemos presos em uma prisão sem sabermos que é uma prisão, e se estivéssemos presos a um grande mal sem que soubéssemos que era um grande mal, teríamos portanto como sair deste dilema ?

Como seria possível ao homem libertar-se de uma coisa da qual ele não sabe que existe e o aprisiona, como seria possível ao homem deixar as amarras de uma prisão das quais os limites não são visíveis ?

Que terrível prisão, que terrível prisão, corra pra onde quiseres e ainda estarás nela, viaje o mais longe que puder e ainda estará lá, faze o que quiseres e dela não se afastará, ninguém lhe perseguirá.

Maldirão ainda que boa prisão, que bela prisão, festas, árvores, veja o mar, e as mulheres, os animais os pássaros, existe festa, vinho, felicidade e tristeza ás vezes, é a vida.

Dizia Santo Agostinho “A ignorância mais refinada é a ignorância da própria ignorância.
Surdos e mudos continuamos a viver dentro desta prisão, aprisionados desde o abrir de nossos olhos sobre esta terra, teríamos portanto como sabermos que presos estamos, ao animal é permitido sabê-lo que o é  ?

Pode um cachorro ter consciência de que é um cachorro? Poderia então o ser humano ter consciência do que realmente é?
Não, não saberíamos jamais, e continuaríamos a viver eternamente aprisionados em nós mesmos, aprisionados a cada sentindo, ato ou palavra, aprisionados em cada centímetro de nossas capacidades, ainda que extraordinárias não deixariam de estar aprisionadas.