As vezes penso ser obra de Deus permitir que o nosso mundo chegue a beira
da perdição para que nossa humanidade possa ver por seus próprios olhos
que ja passamos do limite a muito tempo.
Embora a dualidade seja a origem de tudo que conhecemos, ela não deveria
coezistir simultaneamente de forma tão caótica como vemos nos dias de hoje.
As pessoas estão vivendo uma ambiguidade angustiante, felicidades tristes,
sucessos fracassados, estabilidades inconstantes, fidelidades infiéis,
certezas duvidosas,riquezas paupérrimas, soluções problemáticas,
amores odiosos, humanos desumanos, vidas desvividas.
Tudo parece uma ambiguidade despercebida, todos os caminhos só levam
ao mesmo desespero, o de nunca encontrarem o que buscam, de nunca
conseguirem viver o que gostariam.
Pobres humanos, quão triste é o abismo entre a realidade e o sonho que
cada um criou para si.
O homem psíquico – o que fica no nível de suas capacidades naturais – não aceita o que é do Espírito de Deus: pois isso lhe parece uma insensatez. Ele não é capaz de conhecer o que vem do Espírito, porque tudo isso só pode ser julgado com a ajuda do mesmo Espírito. 15Ao contrário, o homem espiritual – enriquecido com o dom do Espírito – julga tudo, mas ele mesmo não é julgado por ninguém.
sábado, 25 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Desafios para a perseverança (II)
Desafios para a perseverança (II)
janeiro 30th, 2012 |
Author: Padre Xavier - CN
A partir deste segundo artigo trataremos de alguns desafios
para manter-se perseverante. É sempre difícil encaixar-se em
palavras/conceitos aquilo que na vida se apresenta de forma dinâmica. Eu creio que a vida seja o lugar concreto onde os conceitos e palavras se submetem à avaliação se são verdadeiros ou não,
e não o local onde simplesmente são aplicados. No entanto, se faz
necessário o esforço de conceituar para entender e entender para se
viver melhor. Para tanto inspiro-me em uma palestra de Dom Rafael
Cifuentes, Bispo emérito de Nova Friburgo-RJ. Organizei um elenco de
sete desafios para a perseverança. Neste artigo trataremos apenas de um
destes desafios, nos próximos artigos trataremos os demais. Daqui para
frente trocarei também o nome constância por perseverança.
Ninguém começa um projeto com intenção de interrompê-lo, todos possuímos o desejo de perseverar, de avançar sempre mais, superar limites, crescer pessoalmente, espiritualmente, profissionalmente e etc. No entanto quando olhamos ao nosso lado, as vezes a história de nossa própria vida, vemos uma grandíssima quantidade de projetos inacabados, pessoas cheias de talentos e criatividade, que eram proeminentes e infelizmente depois de um tempo simplesmente desistiram do ideal que tinham. Vemos assim que não basta organizar projetos precisa-se também apaixonar-se e entusiasmar-se com eles e depois os realizar.
O primeiro desafio para ser perseverante pode estar enraizado em motivos temperamentais.
Algumas pessoas por temperamento possuem uma tendência à constante
oscilação em suas ideias e projetos. Isso tudo porque possuem em si um
excesso de entusiasmo, ou entusiasmos múltiplos que apontam direções
diferentes e assim, acabam por consumir toda a força da pessoa de forma
desordenada.
O entusiasmo é como o combustível em um carro, precisa ser administrado aos poucos.
Se a faisca, que incendeia o combustível no interior do motor, o
atingisse diretamente no tanque, o carro inteiro explodiria ao invés de
se locomover. O combustível precisa ser injetado aos poucos, a faisca
precisa encontrar a quantidade certa de combustível dentro do motor, de
tal forma que a explosão apenas no motor torne-se a força propulsora que
faz o carro andar. Também quem usa seu carro com acelerações
desordenadas termina por ser obrigado a freadas bruscas diante dos
sinais de transito ou qualquer outro obstáculo ou curva na estrada, a
consequência final não será uma boa e agradável viagem, mas o gasto
desnecessário do combustível e o desgaste do carro sem ter conseguido
nenhum benefício com isso.
Não se pode
excluir o entusiasmo jamais de um projeto, sem ele tudo fracassa. Ele é
vital porque é ele que alimenta o desejo e excita a criatividade, mas
como qualquer outra coisa, em excesso é sempre perigoso. Depressões podem ter sua origem nisso, alertam alguns psicólogos: excesso de entusiasmo convertido em forte decepção.
É necessário que os ideais que provocam em nós emoções realmente
profundas, se aprofundem também em nossa alma, ganhando força e criando
convicções que mais tarde se transformem em decisões concretas.
Decisões que se elaboram num projeto que envolve etapas e meios. Assim o
entusiasmo permanecerá em nós de forma contínua, alimentando este
verdadeiro projeto, e este com real possibilidade de realizar-se.
Sempre encontra-se paz dentro de um coração organizado.
Organizado para e pelo ideal. A fidelidade requer ideal e entusiasmo,
mas sem organização nunca será atingida. A fidelidade vai além das
disposições momentâneas e estados de ânimo que podem nos arrastar a cada
momento de um lado para o outro. Só
existe fidelidade onde existe ideal e este é feito de pequenos passos a
serem seguidos durante uma parte, ou até mesmo toda a vida. A
felicidade é atingida percorrendo gradativamente cada etapa. Uma
quantidade exagerada de planos entusiastas colocam nossa vida diante do
risco de ser totalmente fragmentada. Ser fiel a cada etapa é ser fiel ao
ideal.
Deus os abençoe e no próximo artigo trataremos de mais
um desafio para manter-se perseverante e um caminho/remédio para
superá-lo.
Padre Xavier-CN
http://blog.cancaonova.com/padrexavier/
Eliminando os maus vícios
Nossa vida nem sempre está preparada para
acolher novidades, projetos novos, etc. A vida pode ser comparada a um
campo virgem; no momento em que se deseja plantar nele, é preciso
prepará-lo bem. O agricultor, que somos nós,
prepara o terreno, busca fertilizar a terra e só depois planta os
grãos. Enquanto não era fértil, nada nele crescia, mas agora que o
terreno é bom, nele também podem crescer sementes de outras plantas que
não foram semeadas, que estavam ali antes do solo ser adubado e que
colocam em risco a boa semente. Assim também acontece com um ideal.
Ao lado de um ideal, surgem também vícios e hábitos adquiridos antes dele, os quais, se não forem combatidos, acabam por ferir ou mesmo destruir todo o objetivo, todo o projeto e, por fim, toda a vida. Não é possível cultivar costumes de naturezas diversas no mesmo campo. No Evangelho de Mateus (Mt 13), encontramos a parábola do semeador e vemos os riscos que a semente corre para seu desenvolvimento, porque o terreno está cheio de hostilidades. Se os espinhos crescem ao lado da boa semente, podem vir a sufocá-la. O ideal, que é a semente, era boa; a terra era de boa qualidade e fertilizada, mas as pragas do campo terminaram por sufocar a semente.
O bom trigo não cresce onde os espinhos não são arrancados. Por isso, se não arrancamos de nós os hábitos contrários aos nossos projetos, eles acabarão sufocando aquilo que de bom estávamos cultivando. Ao lado de um ideal sempre crescem seus opostos; se algo é exigente, a preguiça e a distração logo se achegam como uma força contrária que impulsiona a abandonar tudo. Podemos ter os melhores projetos e propósitos, mas se não estivermos atentos às vozes contrárias que se insinuam, desorganizam nossa vida e enfraquecem nossas determinações, teremos nosso terreno, onde foi semeado o bom trigo, transformado em um grande matagal de espinhos; pior ainda quando se termina por apenas justificar a infidelidade e abandonar o terreno.
É sempre muito forte
em nós um hábito antigo, um vício, etc. Se não ficarmos atentos,
podemos, depois de ter trabalhado tanto, ter nosso terreno transformado
em selva. Imagine tanto tempo e esforço investido em algo que, depois,
termina em nada, porque faltou o último esforço. Parecendo com alguém
que prepara um bolo e, depois, o deixa queimar no forno, perdendo,
assim, os ingredientes e o esforço, ainda sobrando a fôrma para ser
lavada.
Um exemplo disto nos dá São Paulo (1Cor 9,24-25): “Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem para conseguir uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível”.
Não se compreende alguém que, desejando um casamento feliz, não procura crescer nas qualidades necessárias para um bom matrimônio e termina por destruí-lo apenas por não ter lutado contra os hábitos incompatíveis a ele. Ou alguém que, num momento de dificuldade, não busca adequar seu jeito de ser ou comportamento, de tal forma que possa superar o problema. A boa disposição deve comportar a capacidade de privar-se daquilo que é menor que o ideal, de tal forma a poder conquistá-lo. Não é possível ficar com a melhor parte de tudo.
Para manter-se fiel e perseverante é preciso ser coerente. Quando se propõe uma meta, um ideal de vida e um crescimento é preciso limpar a alma do vício que lhe é contrário. Interessante que uma gota de veneno em um copo de água limpa torna toda a água um veneno; mesmo a proporção do mal sendo pequena, ele é sempre nocivo. É preciso escolher. Não pode haver incompatibilidade entre os ideais e os meios para atingi-los. Devemos rejeitar tudo que é incompatível com nosso ideal de vida para conseguirmos realizá-lo um dia. Uma vez que se deseja algo também é preciso desejar os meios corretos que conduzem a ele, mesmo que existam incômodos que, se rejeitados, conduziriam o ideal ao fracasso.
Deus os abençoe e até o próximo artigo na semana que vem!
Um exemplo disto nos dá São Paulo (1Cor 9,24-25): “Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem para conseguir uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos uma coroa incorruptível”.
Não se compreende alguém que, desejando um casamento feliz, não procura crescer nas qualidades necessárias para um bom matrimônio e termina por destruí-lo apenas por não ter lutado contra os hábitos incompatíveis a ele. Ou alguém que, num momento de dificuldade, não busca adequar seu jeito de ser ou comportamento, de tal forma que possa superar o problema. A boa disposição deve comportar a capacidade de privar-se daquilo que é menor que o ideal, de tal forma a poder conquistá-lo. Não é possível ficar com a melhor parte de tudo.
Para manter-se fiel e perseverante é preciso ser coerente. Quando se propõe uma meta, um ideal de vida e um crescimento é preciso limpar a alma do vício que lhe é contrário. Interessante que uma gota de veneno em um copo de água limpa torna toda a água um veneno; mesmo a proporção do mal sendo pequena, ele é sempre nocivo. É preciso escolher. Não pode haver incompatibilidade entre os ideais e os meios para atingi-los. Devemos rejeitar tudo que é incompatível com nosso ideal de vida para conseguirmos realizá-lo um dia. Uma vez que se deseja algo também é preciso desejar os meios corretos que conduzem a ele, mesmo que existam incômodos que, se rejeitados, conduziriam o ideal ao fracasso.
Deus os abençoe e até o próximo artigo na semana que vem!
Padre Antônio Xavier - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/padrexavier
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domingo, 5 de agosto de 2012
Por onde andei ?
Andei pelos vales imensuráveis e incontestáveis da natureza humana, onde aprendi as coisas certas com as pessoas erradas, diante da loucura sóbria de enebriados sobreviventes em um selva e mares diferentes.
Neste vale haviam, muitos , muitos deficientes, mas não era a falta de algum membro ou a mal funcionamento de algum deles que mais assustava, era a deficiencia de sentimentos, sentimentos que já não podiam sentir pois tinham se perdido a tempos em um mundo sem sentido, procurando o sentido dentro de algo que não pode ser sentido, explicado nem entendido, só pode ser vivido. Fé.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Tomar Decisões
Talvez esta seja a parte mais dura na vida de de um administrador, para que um negócio de certo sem contar com a sorte de acertar na mega sena é preciso firmeza de propósito e conhecimento.
Muitas vezes não percebemos que somos os administradores de nossa própria vida e que muitas vezes estamos absolutamente despreparados paratomar decisões, somos levados muitas vezes a tomarmos a decisão errada ou passamos muito perto delas sem nos dar conta do risco que corremos.
A inteligência deveria nos ser útil para tomada de decisões, mas é incrível como muitas vezes somos pegos por nossos dilemas psicológicos, dilemas criados e alimentados durante nossa vida, nossos traumas e experiências.
Aprendi que uma forma de tomar decisões melhores é avaliar pontos cruciais que ignoramos muitas vezes quando tomamos uma decisão instintiva, existem ténicas para isso, existem métodos usados por administradores para tomar medecisões importantes, portanto não tome uma decisão institivamente, é bemprovável que você esteja errado.
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