A pobreza fez cair vários deles no pecado. Quem procura enriquecer, afasta os olhos (de Deus). |
| Como se enterra um pau entre as junturas das pedras, assim penetra o pecado entre a venda e a compra. |
| O pecado será esmagado com o pecador. |
4. | Se não te aferrares firmemente no temor ao Senhor, tua casa em breve será destruída. |
5. | Quando se sacode a joeira, só ficam refugos; assim a perplexidade permanece no pensamento do homem. |
6. | A fornalha experimenta as jarras do oleiro; a prova do infortúnio, os homens justos. |
7. | O cuidado aplicado a uma árvore mostra-se no fruto; assim a palavra manifesta o que vai no coração do homem. |
8. | Não louves um homem antes que ele tenha falado, pois é assim que se experimentam os humanos. |
9. | Se
procurares a justiça, hás de consegui-la, e dela te revestirás como de
um manto de festa. Habitarás com ela, ela te protegerá para sempre; e,
no dia do juízo, nela encontrarás apoio. |
10. | As aves chegam-se aos seus semelhantes; assim a verdade volta àqueles que a põem em prática. |
11. | O leão está sempre à espreita de uma presa; assim o pecado, para aqueles que praticam a iniqüidade. |
12. | O homem santo permanece na sabedoria, estável como o sol; mas o insensato é inconstante como a lua. |
13. | Na companhia dos tolos, guarda tuas palavras para outra ocasião. Sê de preferência assíduo junto às pessoas ponderadas. |
14. | A conversação dos pecadores é odiosa; eles se alegram nas delícias do pecado. |
15. | Uma linguagem cheia de blasfêmias é horripilante, e sua grosseria fará com que não queiramos ouvi-la. |
16. | Uma disputa entre orgulhosos faz correr sangue; suas injúrias fazem sofrer os ouvidos. |
17. | Quem revela o segredo de um amigo perde a sua confiança, e não mais achará amigos que lhe convenham. |
18. | Ama o teu próximo e sê fiel na amizade com ele; |
19. | se desvendares seus segredos, em vão correrás atrás dele, |
20. | pois, como um homem que mata seu amigo, assim é o que destrói a amizade do próximo; |
21. | como um homem que solta o pássaro que tem na mão, assim abandonaste o teu próximo, e não mais o encontrarás. |
22. | Não o persigas, já está longe; escapou-se como uma gazela da armadilha. Porque a sua alma foi ferida, |
23. | e não mais poderás curar (sua ferida). Depois de uma injúria pode haver reconciliação; |
24. | desvendar, porém, os segredos de um amigo é um desespero para a alma desventurada. |
25. | Aquele que tem um olhar lisonjeiro trama negros propósitos, e ninguém pode afastá-lo de si. |
26. | Em
tua presença só terá doçura nos lábios, admirará tudo o que disseres;
mas em breve mudará sua linguagem e armará laços às tuas palavras. |
27. | Abomino muitas coisas, porém nada tanto quanto ele; o Senhor também o detesta. |
28. | Quem lança uma pedra no ar, a vê recair sobre sua cabeça; a ofensa feita por traição atingirá também o traidor. |
29. | Quem
cava uma fossa cairá nela; quem põe uma pedra no caminho do próximo
nela tropeçará; quem arma uma cilada a outrem nela será apanhado. |
30. | O desígnio criminoso volta-se contra o seu autor, que não saberá de onde lhe vem o mal. |
31. | A zombaria e a ofensa são próprias dos orgulhosos; a vingança os espreita como um leão. |
32. | Aqueles que escarnecem do pecado dos justos serão apanhados no laço, e a dor os consumirá ainda vivos. |
33. | Cólera e furor são ambos execráveis; o homem pecador os alimenta em si mesmo |